O homem, embora não seja um mero produto do meio em que se encontra inserido, muito deve, em sua maneira de ser individual e concreta, ao momento histórico no qual vive, ao ambiente em que nasce, cresce e é educado e também ao atavismo, elo que o liga até aos mais remotos ancestrais.[1] Assim, podemos dizer que o homem é um ser não apenas político e social, mas também histórico e tradicional, sendo cada ente humano, com efeito, uma “tradição acumulada”, conforme bem salientou Vázquez de Mella.[2]
Pilar e seiva da Pátria e da Nação, a Tradição é a transmissão, a entrega constante de um patrimônio de valores espirituais, culturais e religiosos essenciais a uma comunidade de uma geração a outra, ou, no dizer de Marcello Veneziani, “de pai para filho”.[3]
A palavra Tradição deriva do vocábulo latino traditio, que, por seu turno, deriva de tradere, termo que possui o significado de entregar ou de dar e, por sua vez, procede da raiz indo-europeia do, que podemos traduzir como dar. Como escreveu Ricardo Dip, ao primitivo do indo-europeu se antepôs a preposição latina trans, que significa além, ir além ou de um lado a outro e que, a um tempo, se pronunciava tras, o que permitiu a redução para tra, como aparece em palavras como tradere e traditio.[4] A este último termo latino corresponde o vocábulo grego παράδοσις (parádosis), que igualmente possui o significado de “transmissão”.[5]
Tanto pela preposição latina trans quanto pelo termo indo europeu do, significa o termo traditio “algo que transita de alguém, ou de algo, para além; alguma coisa que se dá ou se entrega de um lado a outro”. Este essencial dinamismo do significado da palavra traditio é, em verdade, muitíssimo relevante, consoante ponderou Dip, para acentuar o absurdo erro no entendimento que reserva ao vocábulo “tradição” a nota, incondicional, de estaticidade, de oposição ao progresso ou de conservação total.
Assim, a Tradição, que se elabora incessantemente, vem a ser, como há pouco assinalamos, a entrega constante, ao longo das gerações, de um patrimônio de cultura e de valores substanciais de uma Sociedade, mantidos na sua essência, corrigidos sempre que necessário e incessantemente aprimorados,[6] representando, nas palavras de António Sardinha, a “continuidade no desenvolvimento” e a “permanência na renovação”.[7] Alhures definida por nós, em paráfrase a José de Alencar, como a “arca veneranda da sabedoria de nossos maiores, consolidada pelos séculos e apurada pelas gerações”,[8] a Tradição não é todo o Passado, mas tão somente aquela porção do Passado que, na expressão de Víctor Pradera, “qualifica suficientemente os fundamentos doutrinais da vida humana de relação”, isto é, “o passado que sobrevive e tem virtude para fazer-se futuro”,[9] ou, no dizer de Plínio Salgado, o “Passado Vivo”,[10] ou, ainda, nas palavras de Ribeiro Couto, num de seus mais belos sonetos, o “Passado que é presente e que é futuro”.[11] Neste sentido, assim distinguiu Hélio Rocha a Tradição do Passado:
Tradição não é simplesmente o passado.
O passado é o marco. A Tradição é a continuidade.
O passado é o acontecimento que fica. A Tradição é o fermento que prossegue.
O passado é a paisagem que passa. A Tradição é a corrente que continua.
O passado é a mera estratificação dos fatos históricos já realizados.
A Tradição é a dinamização das condições propulsoras de novos fatos.
O passado é estéril, intransmissível. A Tradição é essencialmente fecundadora e energética.
O passado é a flor e o fruto que findaram. A tradição é a semente que perpetua.
O passado é o começo, as raízes. A Tradição é a seiva circulante, o prosseguimento.
O passado explica o ponto de partida de uma comunidade histórica.
A tradição condiciona o seu ponto de chegada.[12]
O passado é a fotografia dos acontecimentos. A tradição é a sua cinematografia.
Enfim: Tradição é tudo aquilo que do passado não morreu.[13]
Destarte, a Tradição é, como prelecionou Francisco Elías de Tejada y Spínola, “a entrega daquilo que possui forças vitais suficientes para influir em nossos atual acontecer”,[14] ou, no dizer de José Pedro Galvão de Sousa, “o passado que não passa, por encerrar uma força vivificadora que se projeta para o futuro”,[15] não se confundindo, pois, com o passadismo, o imobilismo e o conservantismo estático. Compreendendo o termo “saudosismo” como sinônimo de passadismo, assim o distinguiu Gustavo Barroso da Tradição:
Tradição é uma coisa; saudosismo, outra. A tradição vivifica; o saudosismo mata. A tradição é um olhar que se deita para trás, a fim de buscar inspiração no que os nossos maiores fizeram de grande e imitá-los ou superá-los. O saudosismo é o olhar condenado da mulher de Lot, que transforma em estátua de sal. A tradição é um impulso que vem do fundo das idades mortas dado pelas grandes ações dos que permanecem vivos no nosso culto patriótico. O saudosismo é um perfume de flores fanadas que envenena e enerva. A tradição educa. O saudosismo esteriliza.
Amar as tradições da terra, da raça, dos heróis é buscar nos exemplos do passado a fé construtiva do futuro. Mergulhar dentro delas para carpir a pequenez do presente diante de sua grandeza é confessar a própria impotência e a própria incapacidade.
Da tradição nos vêm gritos de incitamento. Do saudosismo nos vêm lamentos e jeremiadas. Uma nação se constrói com aqueles gritos e se perde com essas lamentações.[16]
Deste modo, como salientamos algures,[17] o verdadeiro tradicionalista, ao contrário do passadista, aceita do Ontem apenas as forças capazes de influir sobre o Hoje e, em larga medida, sobre o Amanhã, defendendo, pois, a necessidade de um retorno não ao Passado enquanto tal, mas aos valores eternos que floresceram nos melhores tempos do Passado, que nos deve interessar como “base e matriz do Porvir”, como escreveu Gustave Thibon,[18] assim como aos valores do Pretérito que, embora não eternos, são duradouros e permanecem vivos no Presente. Do mesmo modo, o tradicionalista autêntico, ao contrário do conservantista estático, rejeita os elementos contrários à Tradição e as tradições espúrias presentes nos tempos que correm, não se agarrando, pois, nem ao Passado nem ao Presente como a uma tábua de salvação, e sendo, em verdade, o único verdadeiro senhor do Porvir. E se o homem moderno é, segundo Chesterton, "um viandante que se perdeu na estrada" e que "tem de regressar ao ponto de partida, se quiser se lembrar de onde veio e para onde vai",[19] o tradicionalista, consciente de onde veio e para onde vai, tem a honra de ser, nos tenebrosos tempos presentes, um homem contra a corrente, ou, por outras palavras, um extemporâneo, um inatual no sentido de não se enquadrar na mentalidade ora vigente, sendo, no entanto, atual no sentido de portar ideias sempre novas em razão de sua perenidade. Isto porque a Tradição, por mais antiga que seja, é sempre nova, ou, na expressão de Chesterton, “sempre moderna”, sendo uma tradição, conforme ressaltou o autor de Ortodoxia, uma coisa viva e não morta e que é mantida porque é boa e não porque é antiga, sendo, ademais, sempre sentida como algo recente e não remoto.[20]
Tratando do pensamento de Charles Péguy, Daniel Rops escreveu que havia no patriotismo do escritor, poeta e ensaísta a noção da continuidade histórica, que o tornou infinitamente mais tradicionalista do que a maioria daqueles que se vangloriam de tal título, salientando que “o tradicionalismo de Péguy não contempla com desespero um passado morto; propõe ao homem razões de caminhar para a frente”.[21] Em nosso sentir, todo tradicionalismo verdadeiramente digno de tal nome possui a noção da continuidade histórica e não é um pranto nostálgico ou de desespero sobre as ruínas, os escombros de um Passado perdido para sempre, mas uma doutrina sólida e viva, capaz de dar ao homem razões para seguir em frente em sua caminhada histórica.
Isto posto, faz-se mister salientar que julgamos que todo legítimo tradicionalista possa afirmar, como Gustave Thibon, que quando lamenta o rompimento de uma tradição é sobretudo no Futuro que pensa, assim como quando vê secar a raiz de uma planta sente pena das flores que, por falta de seiva, não desabrocharão amanhã.[22]
Vista por alguns como figadal inimiga do progresso, é a Tradição, ao contrário, a base, o alicerce de todo progresso autêntico e estável, havendo sido denominada, com efeito, “progresso hereditário” por Vázquez de Mella.[23] Nesta mesma linha de raciocínio, escreveu Michele Federico Sciacca que “não há progresso verdadeiro ou construtivo sem tradição”, do mesmo modo que “não há tradição viva e operante sem progresso”,[24] e Plínio Salgado, em estudo sobre a obra de Francisco Elías de Tejada, sublinhou que “Tradição e Progresso estão de tal sorte unidos, que este não pode existir sem aquela nem aquela sem este”.[25] No mesmo diapasão, em ensaio sobre o Quarto Centenário da cidade de São Paulo, o mesmo Plínio Salgado, pouco depois de haver ressaltado que “a tradição do povo bandeirante vai buscar raízes na capacidade de expansão lusíada e no caráter cristão dos nossos primeiros aglomerados humanos”, escreveu que se pode dizer que a palavra “tradição” é sinônimo de “progresso”. Isto porque, como observou o escritor e pensador patrício, “se, etimologicamente, ‘tradição’ significa transmitir do passado para o futuro, também ‘progresso’, sendo, ao contrário de ‘regresso’, a propulsão para a frente”, pressupõe, logicamente, “uma posição anterior determinando uma posição posterior, o que, em última análise, é movimento do passado para o futuro”.[26]
Assim, a Tradição é o alicerce de todo Progresso digno deste nome, da mesma forma que o respeito ao Passado é a base sobre a qual se assenta todo Futuro grande e sólido, ou, nas palavras de Arlindo Veiga dos Santos, “o pretenso progresso que renega a tradição é eterno recomeço, perpétua imperfeição”,[27] do mesmo modo que “o Presente que nega o Passado não terá Futuro”.[28]
Fio ou cadeia que nos liga aos nossos antepassados e aos nossos descendentes e patrimônio que herdamos de nossos pais e devemos transmitir, aprimorado e engradecido, a nossos filhos nascidos ou por nascer,[29] deve ser a Tradição, pois, compreendida não como uma relíquia de museu ou um ser fossilizado, mas sim como uma força viva, dinâmica e atuante, em permanente e contínuo movimento, que não se constitui na antítese do Progresso, mas em seu pressuposto. “Fonte de permanente renovação”, na frase de Alfredo Buzaid, a Tradição nos subministra, conforme enfatizou este, “o passado vivo, com os seus exemplos, as suas aspirações, o seu legado de saber e de experiências”.[30]
Realidade viva e dinâmica, a Tradição tem importância central na estruturação das instituições políticas de uma nação, e define a identidade, o caráter desta, assim como a sua missão histórica, conforme assinalou Heraldo Barbuy.[31] Neste sentido, no estudo há pouco citado sobre Francisco Elías de Tejada, ponderou Plínio Salgado que “a Tradição é o caráter da Nação” e, assim como para o homem isolado o caráter vem a ser, em última análise,
a memória de cada ato individual e do conjunto dos atos individuais na sua vida de relação com outros homens e com o conjunto social, informando permanentemente o “fazer” e o 'que fazer' no presente e no futuro, também o caráter de uma Nação consiste nessa faculdade de lembrar, de trazer em dia as atitudes pretéritas, para harmonizar o que foi, o que é e o que virá, num sentido de afirmação de personalidade.[32]
Pouco adiante, havendo ressaltado que não se utilizava, num caso como no outro, do termo “memória” somente no sentido naturalista ou experimentalista da psicologia, mas também com um “sentido espiritual de permanência” e mesmo de “consciência de vocação”, o autor de Reconstrução do Homem, de O ritmo da História e de Como nasceram as cidades do Brasil asseverou que “perder a Tradição, para os indivíduos, como para os povos, é perder a memória e, com esta, a noção do seu próprio ser e do seu definido que-fazer”. É, em uma palavra, “o embrutecimento, que prepara o homem, como as coletividades humanas, para a abdicação de toda liberdade e a extrema degradação dos cativeiros políticos, econômicos e morais."[33]
Afastada da Tradição, a política acabou dominada pelo “idealismo utópico” de que nos falou Oliveira Vianna[34] e que corresponde à “política silogística” denunciada por Joaquim Nabuco[35] e à “política abstrata” de que nos falou José Pedro Galvão de Sousa.[36] Este idealismo, de ruinosas consequências para todo o chamado tecido social, também pode ser denominado idealismo inorgânico e vem a ser o idealismo que não toma em consideração os dados da experiência,[37] ou, noutros termos, da Tradição e da História, podendo ser definido como sendo “todo e qualquer conjunto de aspirações políticas em íntimo desacordo com as condições reais e orgânicas da sociedade que pretende reger e dirigir”.[38]
Ao idealismo utópico, os verdadeiros tradicionalistas e realistas devem opor o “idealismo orgânico”, de que igualmente nos falou Oliveira Vianna e que corresponde, por sua vez, ao “idealismo fundado na experiência” de que nos falou José Ingenieros[39] e ao “idealismo construtor” sustentado por Gustavo Barroso[40] e Plínio Salgado.[41] É este, consoante escrevemos alhures,[42] o idealismo consciente de que as instituições devem brotar da Tradição e da História dos povos e não da cabeça de ideólogos forjadores de quimeras e utopias, isto é, o idealismo que extrai da História uma Tradição sólida e viva, um coeficiente espiritual de edificação moral, social e cívica, um desenvolvimento estável e verdadeiro, transmissor e enriquecedor do patrimônio de pensamento e de costumes herdado de nossos maiores.
Como bem lecionou Francisco Elías de Tejada, é a Tradição a “causa diferenciadora das comunidades políticas”[43] e a “medula dos povos”, assim como uma excelente “filosofia política”, a “filosofia do homem concreto” e das liberdades concretas e limitadas,[44] em oposição à ideologia liberal do homem abstrato e da liberdade abstrata. Inserida, na expressão de Alberto Buela, “como coisa valiosa no sangue vivo dos povos”,[45] a Tradição, cujos protagonistas, como enfatizou Álvaro D’Ors, são os atualmente vivos e não os mortos,[46] vem a ser o baluarte da identidade e da independência das comunidades nacionais.
Assim, consideramos válida a observação de Alfredo Pimenta segundo a qual “Nação que rejeita a Tradição é Nação que se suicida, que se nega a si própria”,[47] fazendo nossas, ainda, as seguintes palavras de Jacinto Ferreira: “Se é certo que não há ciência sem experiência, também não há Pátria sem Tradição”.[48] No mesmo sentido, em maio de 1967, no discurso de saudação ao então Príncipe Herdeiro e atual Imperador do Japão, Akihito, e à sua esposa Michiko, Plínio Salgado assim disse:
Cumpre preservar o que há de próprio na personalidade nacional, pois um povo que faz tábula rasa de suas características, de suas peculiaridades, de sua tradição, destrói as energias defensivas do seu organismo e prepara-se – através de um mal-entendido internacionalismo e cosmopolitismo dissolvente – para se tornar escravo daqueles que souberam conservar sua tradicionalidade.[49]
Perdendo sua autonomia e vitalidade, bem como a consciência de sua missão histórica, a Nação que renega a Tradição é, pois, como uma planta sem raiz atirada a um rodamoinho ou uma folha amarelada, morta e desprendida de seu galho que o vento leva para lá e traz para cá, ao seu bel prazer.
Havendo falado em Pátria e Tradição, reputamos ser oportuno sublinhar que, como fez ver Marcello Veneziani, nenhum outro lema sintetiza melhor a Tradição do que “Deus, Pátria e Família”, tríade que o pensador italiano denominou a “trindade tradicional”[50] e que é, na expressão de Afonso de Escragnolle Taunay, uma tríade “grandiosa como nenhuma outra”.[51]
Partindo do pressuposto de que o chamado Poder Moderador seria, como aduziu Braz Florentino Henriques de Souza, “o princípio conservador por excelência das sociedades”,[52] observou Ítalo Dal’Mas, no pórtico da obra Nossas Raízes, que “a Raiz simboliza a Tradição, aquele elo que ligo o passado ao presente, aquela força espiritual transmitida de uma geração a outra”, constituindo-se numa “espécie de poder moderador ou fonte de inesgotável diálogo entre o ontem, o hoje e o amanhã”.[53]
A Tradição conserva a Sociedade, além de fecundá-la e robustecê-la, mantendo-a dentro do curso da Ordem Natural,[54] o que representa algo de suma importância, uma vez que, consoante sentenciou Heraldo Barbuy, a violação da Ordem Natural é sempre “punida pela desgraça geral, pela desordem, pela instabilidade, pela revolta e pelo caos”.[55]
Antes de encerrar as presentes páginas a propósito da Tradição, julgamos ser mister salientar que, à luz do tradicionalismo político, doutrina que inspirou este ensaio, é a Tradição algo essencialmente histórico e, como tal, indissociável da História. Esta, por sua vez, quando apartada da Tradição, “é um túmulo”, no dizer de Plínio Salgado. No entender deste, é a História corpo, enquanto a Tradição é espírito, espírito que se renova, se atualiza, se dirige para o Porvir,[56] e, evidentemente, deve reger o corpo.
Por fim, cumpre sublinhar que a fidelidade às raízes, raízes do Homem enquanto ser essencialmente histórico e tradicional, exprime o mais profundo sentido de Tradição, que não exclui, de forma alguma, a razão criadora.[57] Com efeito, podemos dizer que não há doutrina política mais racional do que o tradicionalismo, do mesmo modo que podemos dizer que inexiste doutrina política mais renovadora do que essa. Assim, conhecedores da Tradição, da História e de suas lições e conscientes de que, como asseverou Martin Heidegger, “tudo o que é essencial e grande surgiu do fato de que o homem tinha uma pátria e estava radicado em uma tradição”,[58] bem como do fato de que fora da Tradição não há autêntico Progresso nem efetiva renovação, mas apenas decadência e anarquia, os defensores da Tradição, “homens do eterno”, na expressão de Thibon,[59] e, destarte, os únicos verdadeiros senhores do Futuro, devem lutar, com todas as suas forças e sem nada esperar em troca, para manter viva a chama da Tradição.
#Victor Emanuel Vilela Barbuy
Notas:
[1] Cf. SOUSA, José Pedro Galvão de, A historicidade do Direito e a elaboração legislativa, São Paulo, Edição do autor, 1970, p. 25.
[2] El concepto dinámico de la tradición (Discurso del Parque de la Salud de Barcelona, de 17 de maio de 1903). Disponível em: http://hispanismo.org/politica-y-sociedad/976-discursos-de-vazquez-de-mella.html. Acesso em 29 de junho de 2016. Tradução nossa.
[3]De pai para filho: elogio da Tradição, Tradução de Orlando Soares Moreira, São Paulo, Edições Loyola, 2005. Obra originalmente escrita em italiano.
[4] Segurança jurídica e crise pós-moderna, São Paulo, Quartier Latin, 2012, p. 35.
[5] Cf. LAMAS, Félix Adolfo, Tradición, tradiciones y tradicionalismos, in DIP, Ricardo (Organizador), Tradição, revolução e pós-modernidade, Campinas, Millennium, 2001, p. 26
[6] Cf. BARBUY, Victor Emanuel Vilela, Idealismo utópico e idealismo orgânico (Comunicação apresentada em 29 de novembro de 2011, durante o III Simpósio de Filologia e Cultura Latino-Americana, realizado na Universidade de São Paulo). Disponível em: http://tradicaoehistoria.blogspot.com.br/2016/06/idealismo-utopico-e-idealismo-organico_26.html. Acesso em 30 de junho de 2016; SOUSA, José Pedro Galvão de; GARCIA, Clovis Lema e CARVALHO, José Fraga Teixeira de, Dicionário de Política, São Paulo, T.A. Queiroz, 1998, p. 533.
[7] Ao princípio era o Verbo, 2ª edição, Lisboa, Editorial Restauração, 1959, p. 10.
[8] Idealismo utópico e idealismo orgânico, cit. O trecho de José de Alencar por nós parafraseado se encontra em A propriedade, Prefação do Conselheiro Dr. Antônio Joaquim Ribas, Rio de Janeiro, B. L. Garnier – Livreiro-Editor, 1883, p. 2.
[9] O Novo Estado, Tradução portuguesa, Lisboa, Edições Gama, 1947, p. 15.
[10] O ritmo da História, 3ª edição (em verdade 4ª), São Paulo, Voz do Oeste; Brasília, INL (Instituto Nacional do Livro), 1978, p. 205.
[11] Entre mar e rio, 3ª edição, in Poesias reunidas, Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1960, p. 446.
[12] Cumpre ressaltar que, diversamente de Hélio Rocha, consideramos que a Tradição, embora sendo a “seiva circulante” e o “prosseguimento”, representando a “continuidade” e condicionando o “ponto de chegada” de uma comunidade, não deixa também de ser, como o Passado, um “marco”, e de representar também o “começo”, as “raízes” de uma comunidade.
[13] Apud GRAMACHO, Derval Cardoso, Toré: uma tradição inventada na etnogênese dos Kiriri, Dissertação apresentada ao Colegiado do Curso de Mestrado em Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional, do Campus V da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), como requisito para obtenção do grau de Mestre, Santo Antônio de Jesus, Bahia, 2010, p. 7.
[14] La causa diferenciadora de las comunidades políticas – Tradición, Nación e Imperio, Madrid, Instituto Editorial Reus, 1943, p. 16. Tradução nossa.
[15] Dicionário de Política, São Paulo, T.A. Queiroz, 1998, p. 535
[16] Espírito do século XX, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira S/A, 1936, pp. 263-264.
[17] A Tradição (Comunicação apresentada em 5 de maio de 2015, durante a X Semana de Filologia na USP). Disponível em: http://tradicaoehistoria.blogspot.com.br/2015/05/a-tradicaoi.html. Acesso em 30 de junho de 2016.
[18] Les hommes de l’éternel, Paris, Editions Mame, 2012, p. 115. Tradução nossa.
[19] The New Jerusalem, London, Hodder & Stoughton, 1920, p. I. Tradução nossa.
[20] A tradition is a live thing, not a dead one (citação retirada de artigo de Chesterton publicado no jornal Daily News, em 24 de dezembro de 1910). Disponível em: http://platitudesundone.blogspot.com.br/2016/04/a-tradition-is-live-thing-not-dead-one_8.html. Acesso em 30 de junho de 2016.
[21] Péguy, Tradução de Afrânio Coutinho, Rio de Janeiro, Livraria AGIR Editora, 1947, pp. 104-105. Obra originalmente escrita em francês.
[22] L’uomo maschera di Dio, Tradução italiana de Giovanni Visentin, Torino, SEI, 1971, p. 258. Obra originalmente escrita em francês.
[23] Vázquez de Mella (antologia), Seleção, estudo preliminar e notas de Rafael Gambra, s/d, p. 22. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/29642956/Vzquez-de-Mella-Antologia. Acesso em 30 de junho de 2015.Tradução nossa.
[24] Revolución, Conservadurismo, Tradición, in Verbo, série XIII, número 123, Madrid, Março de 1964, p. 293. Tradução nossa.
[25] O ritmo da História, 3ª edição (em verdade 4ª), São Paulo, Voz do Oeste; Brasília, INL (Instituto Nacional do Livro), 1978, p. 205.
[26] Atualidades brasileiras, 2ª edição, in Obras completas, 2ª edição, volume 16, São Paulo, Editora das Américas, 1959, p. 371.
[27] Sob o signo da fidelidade: considerações históricas, São Paulo, Pátria-Nova, s/d, p. 4.
[28] Ideias que marcham no silêncio, São Paulo, Pátria-Nova, 1962, p. 76.
[29] Cf. BARBUY, Victor Emanuel Vilela, O nosso nacionalismo, in DOREA, Gumercindo Rocha (Organizador), “Existe um pensamento político brasileiro?” Existe, sim, Raymundo Faoro: o Integralismo!: uma nova geração analisa e interpreta o Manifesto de Outubro de 1932 de Plínio Salgado, São Paulo, Edições GRD, 2015, p. 79.
[30] A missão da Faculdade de Direito na conjuntura política atual, in Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Vol. 63, São Paulo, 1968, p. 110.
[31] A Nação e o Romantismo, in O problema do ser e outros ensaios, São Paulo, Convívio, Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1984, p. 276.
[32] O ritmo da História, 3ª edição (em verdade 4ª), São Paulo, Voz do Oeste; Brasília, INL (Instituto Nacional do Livro), 1978, p. 209.
[33] Idem, pp. 209-210.
[34] Sobre o idealismo utópico, assim como sobre seu oposto, o idealismo orgânico: BARBUY, Victor Emanuel Vilela BARBUY, Idealismo utópico e idealismo orgânico, cit.
[35] Balmaceda, São Paulo, Companhia Editora Nacional; Rio de Janeiro, Civilização Brasileira S.A., 1937, p. 15.
[36] Valores eternos, in Reconquista, ano I, volume I, número 2, São Paulo, 1950, p. 138.
[37] Cf. VIANNA, Oliveira, O idealismo da Constituição, 2ª edição aumentada, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1939, p. 12.
[38] Idem, p. 10.
[39] O homem medíocre, Tradução não assinada, São Paulo: Cultura Moderna, 1936, p. 14. Obra originalmente escrita em castelhano.
[40] Carta à Mocidade Brasileira, in O Integralismo em marcha, 1ª edição, Rio de Janeiro, Schmidt, Editor, 1933, p. 12.
[41] Discursos, 3º edição, in Obras Completas, 2ª edição, volume 10, São Paulo, Editora das Américas, 1957, p. 357.
[42] Idealismo utópico e idealismo orgânico, cit.
[43] La causa diferenciadora de las comunidades políticas – Tradición, Nación e Imperio, cit.
[44] La lección política de Navarra, in Reconquista, ano I, volume I, n. 2, São Paulo, 1950, p. 127. Tradução nossa.
[45] Metapolitica y tradicionalismo. Disponível em: http://disenso.info/?p=1949. Acesso em 30 de junho de 2016. Tradução nossa.
[46] Cambio y Tradición, in Verbo, nº 231-232, Madrid, 1985, p. 114.
[47] In CAMPOS, Fernando (Organizador), Os nossos mestres ou Breviário da Contra-revolução: juízos e depoimentos, Lisboa, Portugália Editora, 1924, p. 147.
[48] Poder local e corpos intermédios, Lisboa, Edições Cultura Monárquica, 1987, p. 48.
[49] Homenagem ao Príncipe Herdeiro do Japão, S.A. Imperial Akihito, e sua esposa Michiko, in Discursos parlamentares (Perfis parlamentares 18 – Plínio Salgado), Seleção e introdução de Gumercindo Rocha Dorea, Brasília, Câmara dos Deputados, 1982, p. 451.
[50] De pai para filho: Elogio da Tradição, cit., p. 138.
[51] Algumas palavras, in Lúcio José dos SANTOS, Philosophia, Pedagogia, Religião, São Paulo, Companhia Melhoramentos, 1936, p. 7.
[52] Do Poder Moderador: ensaio de Direito Constitucional, 2ª edição, Brasília, Senado Federal, 1978, pp. 38-39.
[53] Nossas Raízes, São Caetano do Sul, Edição do Autor, 2009, epígrafe.
[54] Cf. FERREIRA, Jacinto, Poder local e corpos intermédios, cit., p. 50.
[55] A Ordem Natural, in Ecos Universitários (Órgão Oficial do Centro Acadêmico Sedes Sapientiae), Ano III, nº 13, São Paulo, setembro de 1950, p. 1.
[56] O ritmo da História, cit., p. 205.
[57] Cf. SOUSA, José Pedro Galvão de; GARCIA, Clovis Lema e CARVALHO, José Fraga Teixeira de, Dicionário de Política, cit., p. 533.
[58] Ormai solo un dio ci si può salvare. Intervista con lo “Spiegel”. Trad. italiana de A. Marini. Parma: Guanda, 1987, p. 135. Tradução nossa. Texto originalmente publicado em alemão.
[59] Les hommes de l’éternel, Paris, Editions Mame, 2012.
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